Quero chamar a sua atenção para sua
espiritualidade, Olhe para dentro de si mesmo... Olhe como está seu coração e
pense, como Deus está me vendo agora? Pense eu sou um seguidor de Jesus Cristo?
Eu sou a imagem e semelhança do Deus vivo? Eu sou cidadão ou cidadã do reino
dos céus? Pare e pense amado leitor. Observe, agora, o clamor daqueles que não puderam entrar no reino: "Muitos,
naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Por ventura, não temos nós
profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos
milagres?" O clamor das pessoas é uma forte reação emocional. Quando, no
julgamento, Cristo diz que nem todo que diz: "Senhor, Senhor"
pertence ao reino, há repentinamente uma forte reação emocional - um apelo
procedente do coração dessas pessoas. Elas levantam a voz e dizem:
"Mas fizemos todas essas coisas". Muitas pessoas estão indo
para o inferno eternamente
desapontadas, porque pensavam que sua performance religiosa era suficiente para salvá-las.
Milhões de pessoas
confiam em sua moralidade, boas obras, batismo, membresia na
igreja e até sentimentos religiosos. Haverá muitos obreiros de igreja no inferno,
muitos pastores e, embora seja triste dizer,
muitos professores de escolas chamadas religiosas.
Estou certo de que muitos deles dirão ao Senhor: "Cristo, somos nós. Profetizamos em teu nome".
Mas Jesus removerá a pele de ovelha
deles e revelará o lobo voraz. É exatamente sobre isso que fala o texto de Mateus 7.15-20, no qual o
Senhor Jesus expõe os falsos profetas
- aqueles que afirmam ter realidade, mas não a têm.
Lucas 13.25-30 acrescenta grande significado a este
assunto: "Quando o dono da casa se tiver levantado e fechado a porta, e vós, do lado de fora, começardes a bater, dizendo: Senhor, abre-nos a porta,
ele vos responderá: Não sei donde
sois. Então, direis: Comíamos e bebíamos na tua presença, e ensinavas em nossas ruas. Mas ele vos dirá: Não sei
donde vós sois; apartai-vos de mim, vós todos os que praticais iniquidades. Ali haverá choro e ranger de dentes, quando
virdes, no reino de Deus, Abraão, Isaque, Jacó e todos
os profetas, mas vós, lançados fora. Muitos virão do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul e tomarão lugares à
mesa no reino de Deus. Contudo, há últimos que virão a ser primeiros, e primeiros que serão últimos". Que figura daquele mesmo dia - daqueles que são
lançados fora porque tudo que tinham era o nome de Cristo, sem a
realidade da fé nele! Quão triste é vê-los do lado de fora, clamando por
entrada!
Lembro-me das pessoas que viveram nos dias de Noé e devem ter feito a mesma coisa. Batiam na porta da arca, para
fazerem Noé saber que eles, por fim, haviam acreditado que a mensagem
que ele pregava era verdadeira. Queriam entrar mais não podiam.
Você tem apenas uma forma de espiritualidade? Você conhece o
Senhor pessoalmente? Vê a si mesmo diante do grande trono
branco com suas frágeis desculpas? Jesus disse a Nicodemos: "Se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de
Deus" (Jo 3.3). O que significa nascer de novo?
Significa simplesmente receber a Jesus Cristo e crê que Deus pode fazer de você uma nova criatura, nascido eternamente na
família de Deus.
Quando Nicodemos veio a Cristo, ele tinha muitas coisas a recomendá-lo. Era um homem
religioso, era um mestre em Israel. Você pode pensar que, com
todos os passos religiosos que Nicodemos já havia dado, Cristo
lhe diria: "Nicodemos, você é um grande homem, tem ido tão longe, tem uma vida fantástica, já fez muitas coisas maravilhosas, tudo que você precisa agora é dar mais um passo e entrará no reino". Mas Cristo estava realmente dizendo: "Nicodemos,
você tem feito tudo que se deve fazer no aspecto
religioso. Agora, esqueça tudo isso, retroceda e seja um bebé - seja
nascido totalmente de novo". Ele não precisava dar outro passo no
processo; tinha de começar desde o início.
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