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quinta-feira, 6 de março de 2014

Você é um cidadão do reino dos céus?



Quero chamar a sua atenção para sua espiritualidade, Olhe para dentro de si mesmo... Olhe como está seu coração e pense, como Deus está me vendo agora? Pense eu sou um seguidor de Jesus Cristo? Eu sou a imagem e semelhança do Deus vivo? Eu sou cidadão ou cidadã do reino dos céus? Pare e pense amado leitor. Observe, agora, o clamor daqueles que não puderam entrar no reino: "Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Por ventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres?" O clamor das pessoas é uma forte reação emocional. Quando, no julgamento, Cris­to diz que nem todo que diz: "Senhor, Senhor" pertence ao reino, há repentinamente uma forte reação emocional - um apelo procedente do coração dessas pessoas. Elas levantam a voz e dizem: "Mas fize­mos todas essas coisas". Muitas pessoas estão indo para o inferno eternamente desapontadas, porque pensavam que sua performance religiosa era suficiente para salvá-las.
Milhões de pessoas confiam em sua moralidade, boas obras, batismo, membresia na igreja e até sentimentos religiosos. Ha­verá muitos obreiros de igreja no inferno, muitos pastores e, embora seja triste dizer, muitos professores de escolas chamadas religiosas. Estou certo de que muitos deles dirão ao Senhor: "Cris­to, somos nós. Profetizamos em teu nome". Mas Jesus removerá a pele de ovelha deles e revelará o lobo voraz. É exatamente sobre isso que fala o texto de Mateus 7.15-20, no qual o Senhor Jesus expõe os falsos profetas - aqueles que afirmam ter realidade, mas não a têm.
Lucas 13.25-30 acrescenta grande significado a este assunto: "Quando o dono da casa se tiver levantado e fechado a porta, e vós, do lado de fora, começardes a bater, dizendo: Senhor, abre-nos a porta, ele vos responderá: Não sei donde sois. Então, direis: Comíamos e bebíamos na tua presença, e ensinavas em nossas ruas. Mas ele vos dirá: Não sei donde vós sois; apartai-vos de mim, vós todos os que praticais iniquidades. Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes, no reino de Deus, Abraão, Isaque, Jacó e todos os profetas, mas vós, lançados fora. Muitos virão do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul e tomarão lugares à mesa no reino de Deus. Contudo, há últimos que virão a ser primeiros, e primeiros que serão últimos". Que figura daquele mesmo dia - da­queles que são lançados fora porque tudo que tinham era o nome de Cristo, sem a realidade da fé nele! Quão triste é vê-los do lado de fora, clamando por entrada!
Lembro-me das pessoas que viveram nos dias de Noé e devem ter feito a mesma coisa. Batiam na porta da arca, para fazerem Noé saber que eles, por fim, haviam acreditado que a mensagem que ele pregava era verdadeira. Queriam entrar mais não podiam.
Você tem apenas uma forma de espiritualidade? Você conhece o Senhor pessoalmente? Vê a si mesmo diante do grande trono branco com suas frágeis desculpas? Jesus disse a Nicodemos: "Se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus" (Jo 3.3). O que significa nascer de novo? Significa simplesmente receber a Jesus Cristo e crê que Deus pode fazer de você uma nova criatura, nascido eternamen­te na família de Deus.
Quando Nicodemos veio a Cristo, ele tinha muitas coisas a re­comendá-lo. Era um homem religioso, era um mestre em Israel. Você pode pensar que, com todos os passos religiosos que Nicodemos já havia dado, Cristo lhe diria: "Nicodemos, você é um grande homem, tem ido tão longe, tem uma vida fantástica, já fez muitas coisas maravilhosas, tudo que você precisa agora é dar mais um passo e en­trará no reino". Mas Cristo estava realmente dizendo: "Nicodemos, você tem feito tudo que se deve fazer no aspecto religioso. Agora, esqueça tudo isso, retroceda e seja um bebé - seja nascido totalmen­te de novo". Ele não precisava dar outro passo no processo; tinha de começar desde o início.


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