O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não
se vangloria, não se ensoberbece...
I coríntios 13.4
O
casamento é uma bênção, mas também pode ser um problema. Ele é uma fonte de
felicidade, mas também pode ser um poço de frustrações. O casamento é um jardim
engrinaldado de flores, mas também pode ser um deserto inóspito. O casamento é
um canal aberto de comunicação, mas também pode ser o reduto do silêncio gelado
ou das acusações amargas. O casamento pode ser a expressão dos sonhos mais
belos, mas também pode ser a carranca dos pesadelos mais assombrosos.
Há
casamentos que começaram bem e acabaram mal. Há outros que começaram com juras
de amor e terminaram com mágoas profundas. Há casamentos que se perderam na
jornada da vida e andam errantes pelos labirintos escuros da infidelidade. Há
casamentos doentes, que precisam de cura; casamentos quebrados, que precisam de
restauração; casamentos tristes, que precisam de alegria. Há casamentos onde o
amor está com o tanque vazio, andando na reserva. Há casamentos que já caíram
na rotina, andando no piloto automático. O que fazer para salvar seu casamento?
É preciso fazer um tratamento intensivo com o remédio do amor. O amor tudo
sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba. Ele é mais
forte do que a morte e as muitas águas não podem apagá-lo. Mas, como você pode
demonstrar esse amor pelo seu cônjuge?
Você
ama seu cônjuge quando declara seu amor por ele. O amor não é apenas um sentimento a ser
guardado no coração, mas uma atitude a ser demonstrada com a vida e uma
declaração a ser proclamada com os lábios. Quem ama, declara que ama. O amor
precisa ser verbalizado. Não é suficiente falar para os outros que amamos nosso
cônjuge; precisamos dizer isso para ele. Não é suficiente reconhecer o valor e
as virtudes do nosso cônjuge para terceiros; precisamos demonstrar isso para
ele. Amar o seu cônjuge é honrá-lo e distingui-lo dentre milhares. Quando
amamos, tornamos isso conhecido com palavras e demonstramos isso com atitudes.
Você
ama seu cônjuge quando reserva o melhor do seu tempo para ele. Quem ama tem tempo para a pessoa amada.
Quem ama gosta de estar perto da pessoa amada. O casamento não é solidão a
dois; é comunhão compartilhada. Encontre tempo para estar com seu cônjuge. Dê o
melhor do seu tempo para ele. Dê a melhor da sua atenção para a pessoa com quem
um dia você firmou uma aliança de amor. O amor não é egoísta. Ele não visa seus
próprios interesses. O amor busca a felicidade do cônjuge mais do que a sua
própria. Devemos amar como Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por
ela. Quando amamos nosso cônjuge, desejamo-lo e ansiamos por ele. Quando
amamos, temos pressa para receber seu afeto, temos prazer em ouvir sua voz,
temos deleite em desfrutar de sua companhia.
Você ama seu cônjuge quando procura todos os
meios legítimos para agradá-lo. Quem ama seu cônjuge faz bem a ele e não mal. O amor não fere,
balsamiza; o amor não agride, consola; o amor não humilha, exalta; o amor não
explora, investe. O amor é mais evidenciado com atitudes nobres do que com
palavras lisonjeiras. O amor não se contenta em dizer; ele demonstra. Quem ama
procura agradar a pessoa amada. Quem ama a seu cônjuge, a si mesmo se ama. Quem
ama seu cônjuge, faz bem a ele todos os dias da sua vida. Esse amor vai além do
mero amor romântico; é o amor de Deus derramado nos nossos corações pelo
Espírito Santo: amor paciente, benigno, que não arde em ciúmes, não se
ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura seus interesses, não
se exaspera, não se ressente do mal nem se alegra com a injustiça, mas
regozija-se com a verdade. Hoje, Deus desafia você e a mim, a amarmos nosso
cônjuge com esse amor maiúsculo e superlativo!
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