"Então Pedro aproximou-se de
Jesus e perguntou: 'Senhor, quantas vezes deverei perdoar a meu irmão quando
ele pecar contra mim? Até sete vezes?” (Mateus 18:21)
Vemos em José o retrato de um sujeito maltratado. Seus irmãos lhe haviam
feito tudo que era tipo de maldade. Traíram-no, mesmo sendo sangue do sangue deles e o venderam como
escravo.
Porém, mediante uma seqüência espantosa de acontecimentos dirigidos pela
mão de Deus, José se tornou o segundo homem mais
poderoso do mundo naquele momento da história.
Um dia, seus irmãos - os mesmos que o haviam traído - foram trazidos
diante dele. Com uma palavra dele, poderiam ter-se tornado irmãos decapitados. Essa poderia ser a hora da
vingança de José.
Entretanto, o que ele disse: "Não tenham medo. Estaria eu no lugar
de Deus? Vocês planejaram o mal contra mim, mas Deus o tornou em bem, para que
hoje fosse preservada a vida de muitos" (Gênesis 50:19-20).
Os irmãos de José mereciam ser perdoados? Não. Mas se seguirmos esse
tipo de raciocínio, temos de nos perguntar: "Merecemos ser perdoados por
Deus?" Não. Por isso devemos perdoar como Deus nos perdoou.
Não adianta hastear a bandeira branca e ficar lembrando
o momento em que isso aconteceu. Deixe para lá. Perdoe. Esqueça. Deixe para
trás. Siga adiante.
Se você se recusar a perdoar as
pessoas que lhe fizeram mal, vai tornar-se uma pessoa amarga. O problema da
amargura é que contamina as pessoas ao redor (Hebreus 12:14-15).
Se alguém pecou contra você, aprenda a perdoar. Sei que não é fácil,
mas, ao perdoar, você liberta um prisioneiro: você mesmo.
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