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terça-feira, 6 de maio de 2014

inimizade



INIMIZADE: A CONSEQUÊNCIA DA TRAIÇÃO DO HOMEM
E assim aconteceu até um dia… terrível e horrendo dia! Um dia em que o homem quebrou os vínculos da amizade; traiu a confiança; duvidou e aviltou o amor que tão profundamente havia recebido. Foi desta maneira que a amizade se tornou em inimizade. Como tudo mudou! Se o paraíso é caracterizado pela forma como desenvolvemos a amizade, o contrário é verdade também: a inimizade leva-nos a viver um verdadeiro tormento.
A partir desse dia, o dia em que o homem desobedeceu a Deus, duvidou e rejeitou o seu amor, pôs em causa quem Ele é e procurou ser o que não era; desde esse dia o homem tornou-se inimigo de Deus. Ficou assim impossibilitado da comunhão com Deus; de experimentar e viver a maravilha do seu amor.
Desta forma começou a experimentar amargura e ódio. Como conseqüência, um vazio muito grande no seu interior, que clama por amor e um sentimento muito grande de infelicidade.
A sua inimizade com Deus foi naturalmente transferida para todos os seus relacionamentos e começou a experimentar traição, mágoas, palavras violentas, mentiras, guerras e mesmo homicídio.
TENTATIVAS FRUSTRADAS
O homem tem procurado ultrapassar esta realidade de violência e vazio e superar a sua inimizade com Deus de muitas maneiras. Inventou muitas religiões. Deus tornou-se tão distante que ele ficou com dificuldade de compreender como Ele é e o que lhe agrada. Então fez o que todos fazem quando estão desesperados: foi tentando… tentando criar a imagem, a estátua, a pessoa que Deus é; tentando perceber qual o sacrifício, qual a moral, ou qual a obra que agradaria a Deus e faria desaparecer a inimizade. O resultado foi uma confusão de “deuses” e caminhos. E a frustração da inimizade tornar-se maior.

Muitos humanos desistiram de tentar aproximar-se de Deus. Começaram a colocar em causa a existência de Deus, a realidade de uma inimizade. Mas quanto mais “forçavam” esta atitude mais inimigos se demonstravam. Ao querer negar a existência de Deus, procuraram ser eles próprios o que com tanta ousadia afirmavam não existir: Deus.
Os homens, na sua frustração e tentativa de “apagar” Deus do seu mundo, dedicaram-se ao materialismo. O dinheiro tornou-se o objetivo mais alto das suas vidas; o possuir e o poder o seu fascínio e prioridade. O resultado dessa atitude apanhou-os de surpresa: as inimizades e o ódio aumentaram; o vazio interior era agora incomportável.
A BARREIRA É ULTRAPASSADA
Deus, sendo cheio de amor continuou sempre a amar o homem, apesar deste o ter traído e se afastado. De tal forma que determinou fazer aquilo que o homem nunca conseguiu: transpor a barreira da inimizade.
A situação não era simples: No seu amor Deus queria perdoar, mas na sua justiça não podia deixar impune o ato de traição e de maldade do homem.
Só havia uma alternativa: sacrificar alguém que nunca tivesse falhado; alguém que seria punido em substituição do homem. Como tal a justiça seria satisfeita e o amor poderia perdoar e trazer de volta o homem.
Mas quem? Quem estava a altura de uma missão tão difícil, de um sacrifício tão doloroso?
“Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu único Filho para que todo aquele que nele crê não se perca mas tenha a vida eterna” João 3:16.
Deus deu o Seu Filho. Enviou-o à terra. Foi-lhe dado o nome de Jesus no seu nascimento. Ele viveu uma vida de amor e perfeição. Morreu num sacrifício atroz para pagar o preço da reconciliação dos homens com Deus.
E foi bem sucedido: o sacrifício foi aceite, o preço foi pago, a barreira foi removida. Como posso ter tanta certeza? Jesus ressuscitou ao terceiro dia! Essa foi a prova final.

Agora é possível deixar de ser inimigo de Deus; é possível sair de uma vida de tentativas frustradas; de um vazio promotor de infelicidade; de um tormento enlouquecedor. É possível voltarmos a ser o que fomos originalmente criados para…
AMIGOS DE DEUS!
O que é necessário? Reconhecer o nosso pecado: que falhamos para com Deus e por isso estamos separados dele. Aceitar o sacrifício Salvador de Jesus que nos reconcilia com Deus. Viver a cada dia a aventura e o paraíso da comunhão com Deus.

“Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. (…) sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte do seu Filho (…).” Rm 5:8,10.
Que grande amor! Em vez de destruir os seus inimigos, sacrificou o Seu Filho para salvá-los.
Inimigos de alguém que nos ama desta maneira? Nunca mais! Aceita o perdão de Deus; aceita a reconciliação. Sê amigo de Deus.

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