A Ausência de Perdão
Produz Tormento para nós Mesmo (Mt 18: 23 a 35).
“E,
indignando-se, o seu senhor o entregou aos verdugos, até que lhe pagasse toda a
dívida.”(vs. 34). Os verdugos não eram simplesmente guardas da prisão, mas
carrasco que tornavam a vida do prisioneiro mais amarga que com uma vara ou um
chicote, espancavam diariamente os criminosos e os atormentadores constantemente.
Verdugos = Atormentadores.
O principio básico que o Senhor Jesus quer nos
ensinar aqui, é que aquele que se recusa a perdoar, que oculta a raiva, o
rancor, a mágoa em seu coração em relação à outra pessoa, será atormentado por
pensamentos e sentimentos ou por uma intranquilidade interior.
Ausência
de perdão gera diversos verdugos (atormentadores):
Verdugos
Emocionais:
Uma vida azeda, amarga, fechada, desconfiada, que não consegue se abrir com
ninguém, vivendo irritado, etc…
Verdugos Físicos Sugerem
enfermidades. O salmista no Salmo 32 nos fala que enquanto ele guardava o
pecado escondido, sentia seus ossos envelhecerem, havia gemidos, e seu vigor
tinha se tornado em sequidão, ou seja, seco- sem água, que a refrigera, umedece
e lava.
Verdugos
Espirituais:
Ou seja, uma relação obstruída com Deus. Mateus 5.23,24. “Te lembrares”, ou
seja, ele estava tentando estabelecer uma comunhão com Deus, uma relação mais
intima e sua consciência o acusou. Ele se lembrou que existia uma diferença com
um irmão e teria agora que parar tudo, deixar ali a sua oferta e ir primeiro
acertar as contas com este irmão, caso contrário o culto não seria aceito,
devido à relação dele com Deus está obstruída.
Isso é aplicado exatamente para o crente que não consegue olhar na cara daquele que lhe deixou tanto desconforto emocional.
Isso é aplicado exatamente para o crente que não consegue olhar na cara daquele que lhe deixou tanto desconforto emocional.
Nada que o homem possa nos fazer, compara-se
ao que temos feito a Deus! E que continuamos a fazer diariamente. E se Deus tem
perdoado nossas dívidas para com Ele, como podemos deixar de oferecer este
perdão aos outros que, comparativamente, nos devem tão pouco. Tudo que venhamos
fazer no sentido de perdão não passa de sombra da Divida que lhe foi perdoada
na Cruz! Qualquer pessoa que disser que perdoar é uma tarefa fácil estará
mentindo. O perdão pressupõe abrir mão dos direitos próprios contra o ofensor,
justamente o motivo pelo qual é tão difícil exercitá-lo. Ninguém gosta de abrir
mão de alguma coisa, ainda mais quando entende-se que está certo em reclamar
pelo que lhe é de direito. Mas se fosse tão fácil perdoar, não haveria
necessidade de se estabelecer um princípio divino em relação ao perdão.
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